CCMUSA – Câmara de Comércio Moçambique USA

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Delegação da CCMUSA e equipa da Vodacom Moçambique posam juntos durante visita de cortesia em Maputo, promovendo parcerias estratégicas.

CCMUSA Visita Vodacom Moçambique para Fortalecer Parcerias e Promover Inovação

Na última semana, a Câmara de Comércio Moçambique-EUA (CCMUSA) realizou uma visita de cortesia à séde da Vodacom Moçambique, em Maputo, com o objectivo de estreitar laços institucionais e explorar oportunidades de colaboração entre as duas entidades. A iniciativa reflecte o compromisso da CCMUSA em promover parcerias estratégicas que impulsionem o desenvolvimento económico e a inovação no país.   Durante o encontro, o Presidente da CCMUSA, Onório Manuel, destacou a importância de alianças entre empresas moçambicanas e norte-americanas, enfatizando o papel central da tecnologia como motor de crescimento económico. “A Câmara está empenhada em facilitar o diálogo e a cooperação entre os sectores público e privado, criando ambientes favoráveis ao investimento e à inovação”, afirmou Manuel. Ele sublinhou ainda que estas parcerias são essenciais para dinamizar o sector empresarial e posicionar Moçambique como um destino atractivo para investimentos estrangeiros. A delegação da CCMUSA, composta por representantes da Broll Moçambique e da CCE Moçambique, foi recebida pelo CEO da Vodacom Moçambique, Simon Karikari. Na sua intervenção, Karikari reforçou o compromisso da empresa com o crescimento sustentável e a inovação nos negócios. “O nosso foco não é apenas promover a marca Vodacom, mas envolver todo o ecossistema de negócios, criando parcerias com entidades nacionais e internacionais que compartilhem a nossa visão de desenvolvimento”, declarou o CEO. Ele destacou a importância de explorar formas inovadoras de colaboração para fortalecer o sector empresarial moçambicano.     A visita marcou um passo significativo na construção de pontes entre a CCMUSA e a Vodacom Moçambique, com ambas as partes expressando interêsse em futuras colaborações que promovam o avanço tecnológico e o crescimento económico inclusivo. A presença de representantes da Broll Moçambique e da CCE Moçambique na delegação reforça o compromisso conjunto em dinamizar o sector empresarial e criar oportunidades para o fortalecimento do ambiente de negócios em Moçambique. Esta iniciativa é um reflexo do papel crescente das parcerias público-privadas na promoção do desenvolvimento sustentável e da inovação em Moçambique, alinhando-se com os objectivos estratégicos de ambos os sectores para posicionar o país como um centro de negócios na região.

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Moçambique e França definem sectores estratégicos para investimentos

O governo francês organizou, de 24 a 25 de Abril, o Fórum de Negócios Moçambique-França, com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria França-Moçambique (CCIFM) e da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). ARMÉNIO MUCACHE (texto) O evento teve início no dia 24 de Abril com uma sessão plenária de apresentação do ambiente de negócios e os sectores-chave em Moçambique. Depois, durante um dia e meio, reuniões de negócios multi-sectoriais (Business Matchmaking/Dating) deram origem a reuniões BtoB e Bto Gov entre as cerca de quarenta empresas da delegação francesa e as empresas e entidades públicas moçambicanas. Tratou-se de um evento concebido para satisfazer as fortes expectativas das empresas francesas e cerca de 120 empresários estiveram presentes, dos quais 50 franceses e 70 moçambicanos, ultrapassando, assim, o limite de inscrições que era de 40. Agostinho Vuma, presidente da CTA, classificou positivamente a adesão desse número de empresários no fórum. “O nível de adesão a este fórum mostra, por um lado, o nível de importância que o sector empresarial dá às relações com a França, o mesmo se observando do lado francês para com Moçambique, e apraz-nos o facto de ter neste leque de investidores franceses aqui presentes o sector da banca, que esperamos que venha enriquecer o leque de oferta para o acesso aos investimentos do lado das nossas PME”, referiu Vuma. Importa lembrar que em Novembro de 2020, em plena fase da pandemia da COVID – 19, os sectores empresariais de Moçambique e da França estiveram reunidos virtualmente no Fórum de Negócios e Investimentos Bilaterais, com a participação de mais de 300 empresários de ambos os países. Era um dos primeiros passos pós-pandémicos que a CTA se propôs lançar no sentido de abrir as portas e de impulsionar as relações comerciais bilaterais. Actualmente, segundo Vuma, “estamos numa situação em que as contas indicam que, nos últimos anos, as exportações de Moçambique para França ascendem a pouco mais de 30 milhões de dólares por ano, e as importações situam-se em torno dos 73 milhões de dólares”. É preciso reduzir as preocupações dos investidores Este fórum de negócios Moçambique-França, acontece numa altura em que se trabalha no acompanhamento dos resultados da recente missão realizada com a Total Energies para a França, com as organizações AIMO e ACIS. O presidente da CTA destacou também algumas preocupações por parte dos investidores, tais como: a rápida aprovação da Lei de Investidores Privados para reduzir a incerteza do futuro dos novos investimentos e as regras impostas na entrada e saída de capitais, através da Lei Cambial. “É preciso que o novo regulamento cambial torne estes fluxos mais flexíveis e de modo a facilitar os negócios com os nossos parceiros”, salientou. Para Gil Bires, director geral da Agência para Promoção de Investimentos e Exportações (APIEX), a França é um parceiro privilegiado em Moçambique devido ao seu potencial e capacidade competitiva em termos de capital, tecnologia e parceria. “Nos últimos 5 anos, a balança comercial de Moçambique e França registou um crescimento de 26.7”, referiu Bires. Em relação às preocupações levantadas pelos investidores, Bires assegura que nas primeiras semanas de Abril fez-se a revisão da Lei de Investimentos, da Lei do Trabalho, do novo Código Comercial, nova Pauta Aduaneira e outros instrumentos que vão facilitar a actividade comercial entre Moçambique e os países investidores. O Governo moçambicano definiu a agricultura, a energia, as infraestruturas, os recursos minerais e a indústria de turismo e hotelaria como sectores estratégicos para os investimentos estrangeiros. O director geral da Agência para Promoção de Investimentos e Exportações aproveitou a oportunidade para formular o convite ao sector privado, para e a França, a participar da FACIM-2023 a ter lugar a partir de 28 de Agosto.  

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