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Luís Mhula

Maximização de lucros e transparência empresarial: O papel da auditoria no crescimento sustentável em Moçambique

Introdução De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as Micro Pequenas e Médias empresas (MPMEs) representam aproximadamente 98,7% do total de empresas registadas no país. Apesar da sua relevância para a geração de empregos e crescimento económico, muitas dessas empresas ainda operam de forma informal e com baixa adesão a práticas de gestão e transparência financeira. A Contabilidade e Auditoria, muitas vezes vista apenas como uma obrigação fiscal, pode, na verdade, ser uma poderosa aliada na maximização de lucros, na eficiência operacional e na construção de credibilidade junto aos stakeholders. Este artigo pretende discutir o papel estratégico da auditoria no crescimento sustentável das empresas em Moçambique, especialmente para as MPME’s.   O que é auditoria e por que vai além do cumprimento fiscal? “A auditoria de demonstrações financeiras é um exame independente das demonstrações financeiras de uma entidade, com o objectivo de expressar uma opinião sobre se essas demonstrações foram preparadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.”— ISA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas Internacionais de Auditoria. Para além do cumprimento de exigências legais e fiscais, a auditoria deve ser entendida como uma ferramenta de gestão que contribui para a identificação de ineficiências, mitigação de riscos e apoio na tomada de decisões estratégicas.   Quais os benefícios directos da auditoria? A adopção da auditoria pelas empresas pode trazer diversos benefícios, entre os quais se destacam: Transparência e confiança: empresas auditadas transmitem maior confiança a investidores, parceiros comerciais e instituições financeiras, facilitando o acesso a financiamento e parcerias estratégicas. Eficiência operacional: a auditoria permite identificar falhas nos processos internos, promovendo a implementação de melhorias e a redução de desperdícios. Apoio à gestão: relatórios de auditoria oferecem uma visão clara sobre a saúde financeira da empresa, servindo de base para planeamento e tomada de decisões mais informadas. Acesso ao mercado de capitais: a existência de demonstrações financeiras auditadas é requisito essencial para o acesso à Bolsa de Valores de Moçambique, abrindo uma nova alternativa de financiamento para empresas em crescimento.   Desafios da implementação de auditorias nas PME Apesar dos benefícios evidentes, a adopção da auditoria por parte das empresas especialmente nas MPMES enfrenta diversos desafios: Custo percebido: muitas empresas consideram a auditoria um custo elevado, sem perceberem seu valor como investimento. Baixa literacia financeira: a falta de conhecimento sobre gestão financeira e contabilidade dificulta a compreensão e valorização da auditoria. Resistência Cultural: gestores acostumados a modelos informais de gestão tendem a resistir à transparência exigida pelo processo de auditoria.   O caminho para a mudança Promover uma mudança de paradigma requer a actuação conjunta de vários actores: Educação e sensibilização: programas de formação e campanhas de sensibilização sobre os benefícios da auditoria são fundamentais. Incentivos institucionais: bancos e entidades governamentais podem oferecer condições mais favoráveis a empresas que adoptam boas práticas de auditoria. Suporte de associações empresariais: estas entidades podem desempenhar um papel-chave na disseminação de boas práticas de gestão e reporte financeiro.   Conclusão A auditoria deve ser encarada não como um encargo, mas como uma ferramenta essencial para o crescimento sustentável das empresas moçambicanas. Ao promover transparência, eficiência e credibilidade, a auditoria fortalece a posição competitiva das empresas e contribui para a construção de um ambiente de negócios mais robusto e confiável em Moçambique. É hora de transformar a forma como a auditoria é percebida e praticada, valorizando o seu papel estratégico para o futuro empresarial do país. Por: Luís Mhula – Partner I Head of Audit

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Vítor Simões, o CEO da Brithol Michcoma

Brithol Michcoma: inovação e compromisso com Moçambique há mais de três décadas

A atravessar uma fase de modernização e expansão estratégica, a Brithol Michcoma reafirma o seu compromisso com a excelência e a sustentabilidade. Liderada por Vítor Simões, a empresa aposta na transformação digital, na gestão sustentável e na formação contínua, consolidando a sua posição como referência nacional em soluções tecnológicas, gráficas e de segurança. Saiba isto, e muito mais, numa conversa que tivemos com Vítor Simões, o CEO da Brithol Michcoma – um grupo que opera há mais de 30 anos no País. Helga Nunes (texto) . Dino Valeta (fotos)   A Brithol Michcoma é reconhecida pela sua longevidade e inovação em Moçambique. Pode descrever brevemente as principais mudanças estratégicas pelas quais a empresa passou nos últimos anos? A Brithol Michcoma é uma referência no tecido empresarial moçambicano há mais de 30 anos. Desde a sua fundação por Herbert Haller, sempre combinámos visão estratégica com inovação tecnológica, mantendo uma forte presença nacional e uma aposta contínua na excelência. Em 2020, definimos um plano de modernização da estrutura organizacional e dos processos internos, que teve de ser temporariamente adiado devido à pandemia. Retomámos essa transformação em 2021 com a criação de uma unidade de compras centralizada, dando início a uma reorganização profunda da empresa. Com o falecimento do nosso fundador, passámos por um período de transição e de reflexão interna. Contudo, a partir de 2022, intensificámos a implementação do projecto de modernização, estruturando-nos em direcções estratégicas de acordo com as nossas diferentes linhas de negócio. Iniciámos também a certificação pela norma ISO 9001, já em vigor na Brithol Gráfica e em várias áreas técnicas e administrativas, com o objectivo de alcançar todas as unidades da empresa.     Quais são os maiores desafios actuais que enfrenta no mercado moçambicano e como têm conseguido ultrapassá-los? O mercado moçambicano tem enfrentado uma desaceleração significativa nos últimos anos, com particular impacto no sector público, que deixou de adquirir vários produtos gráficos desde 2020 — incluindo a conhecida carta de condução biométrica, anteriormente produzida por nós. Além disso, o sector bancário passou por um período de incerteza até à estabilização do novo sistema SWITCH da SIMO. Perante esse cenário, temos conseguido manter a nossa posição através de uma gestão financeira rigorosa, da resiliência das nossas equipas e do apoio consistente dos nossos accionistas, que continuam a acreditar na economia moçambicana e na nossa capacidade.   De que forma a Brithol Michcoma tem respondido às necessidades específicas dos sectores financeiro e governamental em Moçambique? Estes dois sectores têm um peso significativo na nossa actividade. Ao longo dos anos, posicionámo-nos como parceiros estratégicos de confiança, oferecendo soluções de alta qualidade e tecnologicamente avançadas. Fomos pioneiros na personalização de cheques, acompanhando a regulamentação do Banco de Moçambique em 2019, e atingimos a liderança de mercado nesta área em 2022/2023. Já em 2006, gerimos com sucesso a mudança do Metical, substituindo todos os cheques em circulação, sem disrupções. Na área de equipamentos bancários, representamos marcas de renome internacional, garantindo aos nossos clientes soluções fiáveis, eficientes e adaptadas à realidade local. Para o Estado, temos desenvolvido e implementado diversos modelos de impressos de segurança, que continuam a ser utilizados — ainda que hoje, em muitos casos, produzidos por outras entidades.   Em termos de segurança e identificação digital, como avalia o nível actual do mercado moçambicano, e qual tem sido a contribuição da Brithol neste sector? A segurança documental e a identificação digital continuam a ser áreas críticas e, infelizmente, o mercado moçambicano ainda se encontra aquém das suas reais necessidades. É necessário um esforço coordenado para recuperar o atraso tecnológico e aproximar o país dos padrões internacionais. A Brithol Michcoma tem desempenhado um papel activo nesta evolução, com soluções de impressão de segurança, de impressos protegidos contra fraude, personalização de documentos, ou o desenvolvimento de softwares “tailor made”. A nossa experiência, acumulada ao longo de décadas, permite-nos oferecer soluções robustas para os desafios actuais e futuros nesta área.   Como encara o futuro da impressão de segurança e gestão de numerário num mundo cada vez mais digitalizado? Que planos a empresa tem para acompanhar estas mudanças? O processo de digitalização é inevitável e continuará a crescer. No entanto, não podemos ignorar que a substituição total do papel e do numerário ainda está longe de acontecer, especialmente em realidades como a nossa. Na Brithol Michcoma, acompanhamos atentamente esta transição. Continuamos a investir em tecnologia e formação para garantir que, seja em soluções físicas ou digitais, mantemos a capacidade de responder com qualidade, segurança e inovação às necessidades do mercado.   A Brithol Michcoma tem lojas espalhadas em várias províncias do país. Que estratégias têm sido implementadas no sentido de garantir a qualidade e uniformidade dos serviços em locais tão diversos? Temos orgulho em afirmar que a Brithol Michcoma está presente em todas as capitais provinciais, e ainda em Nacala, assegurando uma cobertura verdadeiramente nacional. Em Maputo, contamos actualmente com duas lojas e prevemos a abertura de uma terceira em breve. Garantir a mesma qualidade de serviço em todo o território é um desafio constante, sobretudo num país com a dimensão e complexidade logística de Moçambique. As distâncias, o estado das vias de comunicação, as limitações nas cadeias de abastecimento e a variabilidade na infraestrutura de cada província representam obstáculos significativos que enfrentamos diariamente. Para superar essas dificuldades, desenvolvemos um modelo de operação assente na transferência contínua de conhecimento apartir da sede, garantindo que todas as delegações recebem formação técnica e operam com os mesmos padrões de qualidade. Enviamos regularmente os meios materiais e tecnológicos necessários, assegurando que cada loja e equipa técnica dispõe das condições adequadas para prestar um serviço eficiente, independentemente da sua localização. Este esforço logístico e operacional traduz-se num custo elevado, que se reflecte parcialmente no preço final. No entanto, os nossos clientes reconhecem o valor da qualidade consistente e da presença local, e têm demonstrado compreensão e fidelidade perante este compromisso da Brithol Michcoma com a excelência em todo o país.   Como é que a transformação digital, nomeadamente através das soluções Xerox, tem beneficiado os

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Yara da Silva — Consultora do Estado

Compras do Estado podem impulsionar produção local e industrialização

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizou um workshop sobre “Compras do Estado como Âncora da Produção e Industrialização”. Durante o evento, foi apresentado um estudo que aponta a possibilidade de o Estado incorporar até 80% de factores de produção locais em certos sectores estratégicos, nos próximos cinco anos. Arménio Mucache (texto)    O Estudo destaca que sectores como materiais de construção, fardamentos, materiais médico-hospitalares, indústria gráfica e produtos alimentares possuem condições para maximizar a incorporação de conteúdo local. O objectivo é atingir 80% de produção nacional nesses sectores e uma média de 50% em todas as compras públicas. A vice-presidente da CTA, Maria da Assunção Abdula, ressaltou que as compras públicas são uma ferramenta estratégica para impulsionar o crescimento sustentável do país. Segundo Abdula, o Governo realiza compras de bens e serviços num valor médio superior a 500 milhões de dólares anuais, mas grande parte desses produtos são importados, agravando o défice da balança de pagamentos. O Estudo identificou diversos desafios que dificultam a maior participação de empresas nacionais nas compras públicas. Entre eles, estão as fragilidades no quadro normativo, que exigem uma revisão da política de contratação pública para incentivar a produção nacional. A burocracia excessiva também é um entrave, sendo necessária a simplificação dos processos administrativos para facilitar o acesso das empresas locais às compras do Estado. Além disso, a infraestrutura inadequada impacta negativamente a competitividade da produção nacional, tornando essencial a melhoria da logística, energia e transporte.   Ponto crítico Outro ponto crítico é a dificuldade de acesso ao financiamento, o que exige a revisão dos critérios de elegibilidade e o aumento dos montantes disponibilizados às empresas locais. Para superar essas barreiras, é fundamental promover parcerias para a transferência de conhecimento e tecnologia, além de implementar mecanismos de auditoria como forma de evitar fraudes e corrupção na contratação pública. A secretária de Estado da Indústria, Custódia Paunde, destacou que o workshop foi uma oportunidade para definir acções concretas que promovam o conteúdo local e a transformação económica do país. O director da OIT para a Zâmbia, Malawi e Moçambique, Wellington Chibebe, reforçou que as compras públicas podem ser um instrumento estratégico para fomentar a produção local, gerar empregos e criar valor na economia.   Pedido de isenção do IVA para estimular a produção nacional Durante o evento, a CTA defendeu a extensão da isenção do IVA por cinco anos como forma de estimular o crescimento da indústria nacional. Actualmente, Moçambique dispõe de apenas 3,5% da matéria-prima necessária para a produção de óleo alimentar. Com a isenção do IVA e a integração da soja na cadeia produtiva, o preço do óleo pode cair de 245 para 141 meticais, tornando-o mais acessível para os consumidores. Além disso, a redução das importações de óleo e crude pode gerar uma poupança de 65 milhões de dólares anuais. A produção de soja poderá crescer 123% em cinco anos, passando de 51 mil toneladas para 360 mil toneladas, beneficiando cerca de 250 mil produtores e dinamizando sectores como a agricultura, o das embalagens e do transporte. O director da OIT destacou ainda que a despesa pública deve ser usada como ferramenta para a industrialização, promovendo a inclusão social e incentivando o emprego de mulheres, jovens e pessoas com deficiência.   Falta de transparência no procurement público Um estudo conduzido pela CTA revelou que a falta de transparência nos processos de contratação pública compromete a qualidade dos produtos e serviços adquiridos pelo Estado, além de favorecer a corrupção. Em 2023, a despesa pública atingiu 471 mil milhões de meticais, sendo 67% destinados a salários e aquisição de bens e serviços. No entanto, apenas 15% foi investido na compra de bens e serviços essenciais. A consultora Iola Silva destacou que a ausência de clareza nos processos de procurement prejudica as empresas nacionais. O estudo recomenda a revisão do regulamento de contratação pública, alinhando-o ao Programa de Aceleração Económica (PAE). Também sugere a criação de linhas de crédito específicas para sectores estratégicos, como agricultura, tecnologia e indústria, além da introdução de incentivos fiscais para bancos que financiem empresas locais.   A melhoria da infraestrutura também é apontada como essencial para reduzir os custos operacionais das empresas nacionais. Outra proposta do estudo é a implementação de selos de qualidade para aumentar a competitividade dos produtos locais e a reserva de uma percentagem das compras públicas exclusivamente para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), promovendo a sua participação no mercado. A CTA, o Governo e parceiros internacionais concordam que Moçambique pode aprender com países como o Brasil e a Noruega, que adoptaram estratégias bem-sucedidas para fortalecer a produção nacional.   Compromisso do Governo com a industrialização O Governo reafirmou o seu compromisso com a promoção do conteúdo local, alinhado à Estratégia Nacional de Desenvolvimento (2025-2044) e à Política e Estratégia Industrial (2016-2025). O Programa Nacional Industrializar Moçambique (PRONAI) visa aumentar a produção nacional, promovendo ligações empresariais entre produtores locais e a indústria. A secretária de Estado da Indústria também destacou a recente Lei das Pequenas e Médias Empresas (2024), que dá preferência às PME na contratação pública. O objectivo é fortalecer o sector privado nacional e reduzir a dependência de importações. O workshop concluiu que a industrialização do país depende da criação de um ambiente de negócios mais inclusivo, transparente e favorável à produção local.   TESTEMUNHOS   “Como é que mudamos este cenário? É preciso identificar o que Estado de facto está a comprar com esses 500 milhões de dólares e qual é a capacidade do sector privado, das empresas actualmente, e esta capacidade poder responder ao que o Estado compra. Será que existe capacidade? Se não existe, temos que construí-la. Quanto tempo levamos para construir essa capacidade? Quais são as medidas que temos que tomar para construir, para fazer essa capacidade? Então, foram identificados alguns sectores prioritários que já estão na posição para poder retornar os fornecedores e suprir, de alguma forma, as suas necessidades, mas produzindo localmente. Os empresários estão interessados em

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Gabriela Rato, directora da Gestão de Imóveis Residenciais, Broll Moçambique

Património Imobiliário

Usamos este espaço, nesta edição, para algumas recomendações que decorrem da nossa experiência da gestão integrada de propriedades. O tema património imobiliário é um assunto caro a todos os leitores. Está presente na vida das empresas qualquer que seja o seu âmbito de negócio, e na vida de todas as famílias. A diferença tem que ver com a dimensão e o uso deste património por cada um dos intervenientes, ou seja, por cada um de nós. Pese embora a dimensão desta vertente das nossas vidas seja muito variável em função das nossas necessidades, quer seja por sermos simples utilizadores deste património com extensão maior ou menor, ou porque detemos património imobiliário, os considerandos para este tema são na sua maior parte comuns e resumem-se a dois princípios: Acompanhar o seu ciclo de vida e criar valor. É neste aspecto que interessa referir os princípios gerais da Gestão Imobiliária que devem estar presentes na nossa memória melhorando a nossa relação com o património imobiliário, com o qual nos relacionamos. A gestão eficiente de propriedades é essencial para maximizar a rentabilidade e o valor do património imobiliário. Alguns aspectos importantes: – Manutenção: a manutenção dos activos imobiliários deve ser sempre proactiva. A mesma deve ser alvo de um cronograma de manutenção preventiva de todos os equipamentos e estruturas que o constituem. Adicionalmente a manutenção correctiva deve ser executada em tempo e derivada de efectiva fiscalização dos pontos fracos que se manifestam ao longo da vida dos imóveis; – Gestão dos inquilinos: a selecção criteriosa dos inquilinos é fundamental para uma utilização harmoniosa do património. Detalhar direitos e obrigações dos proprietários e inquilinos em contratos de arrendamento claros e justos, é fundamental para a preservação de relações duradouras e com benefícios para ambas as partes. Seguir uma política informada dos valores de mercado é fundamental para o estabelecimento de relações justas. – Comunicação eficiente: a relação entre proprietários de património e os seus inquilinos deve ser facilitada e clara. A utilização de plataformas digitais e a resposta atempada às preocupações de cada um resultam em relações frutíferas e informadas. – Gestão financeira: é um dos aspectos críticos da gestão de património imobiliário. Contas claras e detalhadas, ajustadas em função dos movimentos de mercado são essenciais para a gestão dos activos imobiliários. Manter um registo rigoroso de receitas e despesas preferencialmente recorrendo a software de gestão é fundamental. – Marketing: a promoção do património de forma adequada à sua função e dimensão é essencial para a criação de valor. A divulgação de património imobiliário recorrendo a ajuda profissional é uma mais-valia. – Processos céleres: em qualquer transacção imobiliária, é necessário que a mesma seja célere. Para isso, a preparação é fundamental. Informação de mercado, processos alinhados com as melhores práticas, clareza da comunicação e negociação são essenciais para uma melhor gestão das transacções, fortificando a confiança dos participantes. – Análise de desempenho: analisar regularmente o desempenho do património imobiliário, possibilitando a correcção das políticas de gestão em prática torna-se uma ferramenta de utilidade fundamental no estabelecimento e correcção da estratégia de gestão. Os níveis de ocupação, o estado da manutenção, os aspectos gerais do imóvel e a sua frequência, consoante o seu uso, são aspectos a ter em conta nesta avaliação de desempenho. – Conformidade Legal: manter actualizado o quadro legal aplicável ao património, sobre legislações locais e regulamentos, impostos e outras obrigações legais, garantindo que todas as práticas estejam em conformidade. Assegurar a legalidade dos contratos. Verificar e cumprir datas de compromisso, desde a entrega de declarações e impostos, actualizações de contratos e renovação de documentos. – Sustentabilidade: implementar práticas sustentáveis na gestão de resíduos e eficiência energética, que podem reduzir custos e aumentar o valor do imóvel. Acompanhar evoluções técnicas e tecnologias e avaliar a sua aplicabilidade ao património imobiliário em gestão. – Melhoria contínua: manter práticas de comunicação com os utilizadores avaliando possibilidades de melhoria que beneficiem a utilização e o imóvel dentro de padrões de investimento sustentáveis, preferencialmente adoptando soluções que proporcionem retornos financeiros ou redução de custos a curto, médio e longo prazos. A Broll é uma empresa especializada na gestão de imóveis, potenciando a criação de valor. Sempre que necessário, entre em contacto connosco e conheça as nossas soluções.

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