Quatro empresas estão concorrendo a um contrato para o fornecimento de 25.250 toneladas de gás liquefeito de petróleo (GLP) para Moçambique, em resposta a uma licitação recentemente lançada pela Imopetro, importadora de petróleo de Moçambique.
Segundo informações divulgadas ontem na abertura das licitações apresentadas pelas empresas, o gás destina-se a atender as necessidades de consumo dos próximos seis meses.
Sérgio Mulhovo, diretor financeiro da Imopetro, explicou que a avaliação máxima de 30 dias das propostas, acrescentando que, em Moçambique, as licitações para o fornecimento de gás doméstico são lançadas a cada seis meses.
Mulhovo disse que as 25.250 toneladas de gás a serem supridas neste semestre cobrirão as necessidades do mercado doméstico.
“O contrato anterior era de 20.000 toneladas, mas com o arranque do terminal da Beira, a nossa capacidade aumentou e, considerando o mercado, pensamos que 25.250 toneladas serão suficientes”, disse ele.
A abertura das propostas surge num momento em que o mercado do gás nacional, em especial em Maputo, assistiu à escassez dos cilindros de 9, 14 e 19 kg normalmente distribuídos pela Petrogás.
Apesar de reconhecer um aumento relativo no consumo de gás, a Imopetro nega que a escassez esteja relacionada com as quantidades importadas para o país.
“As importações sempre levam em conta as necessidades do mercado. Se houver escassez, é um problema de distribuição ”, explicou Mulhovo.
No entanto, alguns varejistas de gás que conversaram com o Jornal Notícias recentemente afirmam que a demanda por gás aumentou desde meados do ano passado, impulsionada principalmente pelo aumento dos preços dos combustíveis.
Fonte: Jornal Notícias